
Violino feito no Brasil, pelo luthier Rudson di Cavalcanti, no ano de 2022. Modelo cremonês de Giuseppe Guarneri ‘del Gesu’ 1730 ‘ex Kreisler’. Fundo, faixa e braço feitos com Acero dos Bálcãs, de marezzatura profunda e irregular. Tampo feito em Abeto, acessórios e espelho em Ébano. Verniz a óleo de cor amarelo-marrom uniforme.
Rudson di Cavalcante, luthier brasileiro, com formações de luteria em Pádova – Itália – e com alguns mestres no Brasil, fez este violino inspirado no modelo Guarneri ‘Kreisler’, utilizando madeira de excelente seleção, seu conhecimento e experiência, que resultou neste belíssimo instrumento.
VIOLINO VENDIDO EM 2022
- Luthier: Rudson di Cavalcanti
- Modelo: Bartolomeu Giuseppe Guarneri ‘del Gesu’ 1730 ‘ex Kreisler’
- Ano de fabricação: 2022
INFORMAÇÕES
- Verniz a óleo
- Cor: amarelo-marrom
- Tampo Abeto
- Fundo Acero (marezzatura profunda e irregular)
- Laterais e braço em Acero
- Corpo filetado
- Espelho Ébano
- Acessórios Ébano
- Origem: Brasil
MEDIDAS
- Violino 4/4
- Peso: 480g
- Comprimento corpo: 354mm
- Largura inferior: 204mm
- Largura superior: 168mm
- Faixa superior: 29mm
- Faixa inferior: 30mm
O Original ‘Kreisler’
Segundo o artigo da “LIBRARY OF CONGRESS”, o violino original de Giuseppe Guarneri, Cremona 1730, “Kreisler”, que atualmente pertence à Biblioteca do Congresso, em Washigton – EUA, teve muita história para ser contada.
Fritz Kreisler adquiriu o violino dos irmãos Hills em 1926; há muito tempo eles a consideravam uma das melhores obras dos primeiros anos de Guarneri. Antes da aquisição de Kreisler, o violino tinha uma história especial. Foi apreendido primeiro pelos franceses em Madrid e depois apreendido no mar pelos ingleses. Em seguida, o violino foi propriedade sucessivamente de um pároco em Whitehaven; outros proprietários que o apreciaram ao longo de suas vidas – um dos quais, William Thompson, marcando suas iniciais na caixa de pinos; e duas irmãs que a guardaram com zelo, e por muitos anos se recusaram a vendê-lo. Eventualmente, o violino foi comprado pelo colecionador John Mountford, que também possuía o violino “Castelbarco” de 1699. Mountford manteve o “Kreisler” pelo resto de sua vida. Com o início da Segunda Guerra Mundial, Kreisler e muitos outros artistas europeus encontraram refúgio e um novo lar nos Estados Unidos. Em 1952, ele apresentou este violino à Biblioteca do Congresso, mostrando sua gratidão à sua nova casa por este presente incomparável, onde o violino se encontra até hoje.






