
Se você toca violino, viola de arco ou violoncelo, sabe que o encordoamento é um dos fatores mais importantes para o som e a tocabilidade do instrumento.
Mas afinal, quando é a hora certa de trocar as cordas?
Entender esse momento é essencial para garantir um som bonito, estabilidade na afinação e conforto na execução.
Neste post, vamos te ajudar a identificar os sinais de desgaste e a entender a frequência ideal para a troca!
Por que as cordas precisam ser trocadas?

As cordas sofrem um desgaste natural com o tempo devido:
- À tensão constante;
- Ao atrito com o arco e os dedos;
- À exposição ao suor, poeira e variações de temperatura.
Mesmo cordas de alta qualidade têm uma vida útil limitada — e tocar com cordas gastas pode prejudicar tanto o som quanto a sua evolução como músico.
Veja no vídeo abaixo um tutorial completo de como escolher um encordoamento para o seu instrumento!
5 Sinais de que está na hora de trocar o encordoamento
1. Perda de brilho e projeção sonora
Se o som do seu instrumento começou a soar opaco, sem vida ou menos potente, é um sinal claro de que as cordas estão perdendo suas características sonoras.
2. Instabilidade na afinação
Se você precisa afinar constantemente mesmo sem mudanças bruscas de temperatura ou umidade, as cordas podem estar “cansadas” e menos capazes de manter a tensão adequada.
3. Desgaste visível
Observe:
- Cordas desfiando ou com a cobertura metálica descascada;
- Pontos achatados onde o arco costuma friccionar;
- Mudança de cor (especialmente escurecimento ou manchas de oxidação).
Esses são indícios visuais fortes de que a troca se faz necessária.
4. Sensação áspera ou desconfortável nos dedos
Com o desgaste, a textura das cordas pode mudar, deixando a digitação menos confortável e até dificultando a técnica.
5. Tempo de uso
Mesmo sem sinais óbvios de desgaste, cordas devem ser trocadas periodicamente.
Aqui vai uma média de tempo, considerando uso frequente (estudos diários de 1 a 2 horas):
- Violino: a cada 6 a 9 meses
- Viola de arco: a cada 8 a 12 meses
- Violoncelo: a cada 9 a 12 meses
Dica: músicos profissionais ou estudantes intensivos podem precisar trocar com mais frequência (até 3–4 vezes ao ano).
Como prolongar a vida útil do seu encordoamento

Algumas práticas simples podem ajudar a aumentar a durabilidade das suas cordas:
- Limpar as cordas com um pano específico, como exemplo flanela de microfibras, após cada prática para remover suor e resquícios de breu;
- Evitar exposição prolongada a ambientes muito úmidos ou secos;
- Usar breus de qualidade e em quantidade adequada.
- Manter o instrumento sempre ajustado por um Luthier, o que pode aumentar a vida útil das cordas, pelo bom ajuste do cavalete, pestana e outros acessórios do instrumento.
Esses cuidados não apenas prolongam a vida útil das cordas, como também preservam a qualidade sonora do instrumento.
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